Coach Marco Gomes - Life and Positive Coaching

O Coaching na Gestão de Projetos – Parte I

O objetivo deste texto é compartilhar algumas crenças pessoais sobre o papel do gerente de projetos, as competências requeridas e como o coaching tem contribuído, no meu caso, para aprimorá-las.

Desempenhando a função de GP em diversos projetos empresariais, venho formatando o que julgo ser o seu papel, ou melhor, o que é esperado em sua atuação. Obviamente, não se trata de uma lista fechada, exaustiva, mas que aponta para o seguinte:

– Garantir entregas/resultados no prazo, orçamento e qualidade comprometidos;

– Garantir o engajamento dos componentes da equipe do projeto;

– Incentivar a participação de todos;

– Fazer a interlocução com stakeholders;

– Mapear riscos, e coordenar a elaboração de planos de mitigação e contingência;

– Monitorar e tratar crises;

– Solicitar, tempestivamente, apoio à alta gestão.

– Facilitar e promover a conexão das frentes do projeto.

– Buscar solução para impedimentos e problemas (“desatar os nós”).

Para atender a essas necessidades, alguns conhecimentos e habilidades são requeridos, como: metodologias de gestão de projetos; gestão de risco e de crise; facilidade de atuação em grupos multidisciplinares; credibilidade; disciplina; saber falar em público; postura do aprendiz (mindset de crescimento), e capacidade de adaptação.

Entretanto, defendo que, para atingir competência plena em seu papel, o GP deve desenvolver o que chamo de “Atitude de Coach” ou  “Atitude de F.A.S.E.R.”, que se caracteriza pelo Foco no objetivo a ser alcançado; nas Ações que devem ser executadas ao longo do processo; na Supervisão do trabalho, do ambiente e do clima da equipe; na Evolução contínua das pessoas e dos processos, garantindo que, ao final do projeto, todos saiam melhores que no início; e no Resultado dentro do prazo, do orçado, do escopo, e deixando um legado para a organização.

Reconhecendo o coaching como um processo que visa aumentar o desempenho de um indivíduo, grupo ou empresa, ampliando os resultados positivos, por meio de metodologias, técnicas e ferramentas, selecionei algumas que julgo poderem ajudar o gerente de projeto na realização de sua atividade com mais eficiência, e em busca da excelência.

Para não tornar a leitura cansativa, compartilharei minhas descobertas nos próximos quatro textos. Até lá!

Marco Gomes

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