O Coaching na Gestão de Projetos – Parte I
O objetivo deste texto é compartilhar algumas crenças pessoais sobre o papel do gerente de projetos, as competências requeridas e como o coaching tem contribuído, no meu caso, para aprimorá-las.
Desempenhando a função de GP em diversos projetos empresariais, venho formatando o que julgo ser o seu papel, ou melhor, o que é esperado em sua atuação. Obviamente, não se trata de uma lista fechada, exaustiva, mas que aponta para o seguinte:
– Garantir entregas/resultados no prazo, orçamento e qualidade comprometidos;
– Garantir o engajamento dos componentes da equipe do projeto;
– Incentivar a participação de todos;
– Fazer a interlocução com stakeholders;
– Mapear riscos, e coordenar a elaboração de planos de mitigação e contingência;
– Monitorar e tratar crises;
– Solicitar, tempestivamente, apoio à alta gestão.
– Facilitar e promover a conexão das frentes do projeto.
– Buscar solução para impedimentos e problemas (“desatar os nós”).
Para atender a essas necessidades, alguns conhecimentos e habilidades são requeridos, como: metodologias de gestão de projetos; gestão de risco e de crise; facilidade de atuação em grupos multidisciplinares; credibilidade; disciplina; saber falar em público; postura do aprendiz (mindset de crescimento), e capacidade de adaptação.
Entretanto, defendo que, para atingir competência plena em seu papel, o GP deve desenvolver o que chamo de “Atitude de Coach” ou “Atitude de F.A.S.E.R.”, que se caracteriza pelo Foco no objetivo a ser alcançado; nas Ações que devem ser executadas ao longo do processo; na Supervisão do trabalho, do ambiente e do clima da equipe; na Evolução contínua das pessoas e dos processos, garantindo que, ao final do projeto, todos saiam melhores que no início; e no Resultado dentro do prazo, do orçado, do escopo, e deixando um legado para a organização.
Reconhecendo o coaching como um processo que visa aumentar o desempenho de um indivíduo, grupo ou empresa, ampliando os resultados positivos, por meio de metodologias, técnicas e ferramentas, selecionei algumas que julgo poderem ajudar o gerente de projeto na realização de sua atividade com mais eficiência, e em busca da excelência.
Para não tornar a leitura cansativa, compartilharei minhas descobertas nos próximos quatro textos. Até lá!
Marco Gomes